quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

 
Se sentia muito estranha... Sabia que havia algo de incomum acontecendo, mas não sabia explicar o que seria sinceramente. Sentiu certa alegria de estar naquele lugar e deixou que a música entrasse pelos seus poros e a levasse pra longe dali.

Queria pegar o microfone e sair cantando, cantar bem alto, mas não estava em casa. Resolveu então que microfone seria um detalhe, pois poderiam ouvi-la lá da rua mesmo com todo isolamento acústico moderno que o lugar possuía. E assim fez! Fechou os olhos e se deixou ser carregada pela música.

Quando abriu os olhos não podia acreditar na aglomeração que havia se formado do lado direito de onde estava parada. Sentia saudades da amiga que sabia cantar, e aliás, fazia isso muito bem. Sentiu vergonha, pois se ela estivesse ali saberia exatamente o que fazer. Mesmo com todos os olhares em cima dela.

Recolheu o fio do fone de ouvido que estava apoiado no banco delicadamente e foi direto para o lugar em que tinha largado a bolsa e pôs-se a prestar atenção na preletora, que era simpática como um cãozinho de estimação.

Logo depois encontrou-se com a avó da afilhada dela, que a esperava com um belo sorriso de manhã de domingo ensolarado. Abraçou-a e, após looooooooonga conversa estava mais leve, mais alegre e mais livre!

Tudo o que queria ao sair dali era agredecer ao Deus que a criou e dizer o quanto o Espírito Santo era importante para ela. E mesmo sem saber se conseguiu tal feito tentou de todo coração!

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